Obrigado..

Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor no mundo da educação.

Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.

São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.

Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também
o sofrimento que me fez crescer e evoluir.

Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.

Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.

Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .

Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

Amém!

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“Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de um futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...” (Rubem Alves)

Verbo regente

A regência diz respeito à relação entre os termos de uma oração ou enre orações de um período. O verbo, no caso, guia o modo como os complementos vão se apresentar na frase, o que induz o sentido e dá coesão a ela. Cada verbo, como sabemos, pode ligar- se a seus complementos de dois modos: com ou sem preposição. Ocorre, entretanto, que a relação de dependência, imposta por um verbo aos termos que seguem, nem sempre foi a mesma.
"A regência, como tudo na língua, a pronúncia, a acentuação, a significação etc., não é  imutável. Cada época tem sua regência, de acordo com o sentimento do povo, o qual varia, conforme as condições novas da vida" esceveu Antenor Nascentes. Gramáticas históricas, como as de Ismael de Lima Coutinho e Manuel Said Ali, evidenciavam o fenômeno. Marcos Bagno cita estruturas do português arcaico e medieval citadas por Said Ali e que nos soariam estranhíssimas:
"Resistir os assaltos"( e não "aos assaltos").
"Perguntou- o  que homem era"(perguntou a alguém alguma coisa)
"Jurou de nunca mais vestir armas"( jurou nunca mais usar armas)
"Mereci de ser seu servo"( mereci ser...)
Se a regência verbal é histórica, sugere Bagno, não há razão para acreditarmos que não mude. Bagno, é verdade, cita a gramática histórica para justificar as variantes hoje em uso, quando na verdade ela explica usos e oscilações nas várias épocas, assim como a evolução da língua, o que difere de justificar um ou outro uso corrente atual. Mas fato é que muitas regências passam hoje por variação, o que indica mudanças permanentes talves em andamento:
"Assisti o filme"( e não "assisti ao filme", como a gramática manda)
DÚVIDAS FREQUENTES

"Aspira o cargo", "aspira pelo cargo" ou "aspira ao cargo"???????
Transitivo indireto ( almejar, pretender):  Ele aspira ao cargo de diretor.
Transitivo direto (absorver, inalar):  Ele aspirou o veneno.

"Atendeu os pedidos" ou "Atendeu aos pedidos"
Transitivo direto ( acolher, servir): O balconista atendeu o freguês.
Transitivo indireto ( prestar atenção, considerar, satisfazer): Atendeu ao pedido.

"Chamou os alunos" ou chamou pelos alunos"
Mesmo  sentido com regência diferentes, transitivo direto e transitivo indireto.
Transitivo direto ( convocar): A professora chamou os alunos para a aula.
Transitivo direto e indireto (ser notado, repreender): A roupa chamava a atenção de quem passava. A professora chamou a atenção dos alunos.

"O São Paulo venceu ao Botafogo" ou "O São Paulo venceu o Botafogo"
Vencer é transitivo direto: "O São Paulo venceu o Botafogo" 
(Revista Língua Portuguesa, 46)

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